Rádio Online Fonte da Vida: Ministério da Educação, através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação libera recursos do PDDE(Programa Dinheiro Direto da Escola).

domingo, 26 de julho de 2009

Ministério da Educação, através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação libera recursos do PDDE(Programa Dinheiro Direto da Escola).

O PDDE foi criado em 1995, e presta assistência financeira, em caráter suplementar as escolas públicas da educação básica: Municipais, Estaduais, Privadas de Educação Especial mantida sem fins lucrativos. O programa objetiva a melhora da infra-estrutura física e pedagógica das escolas que por sua vez contribuem para elevar os índices da educação básica.
O recurso é repassado uma vez por ano, em parcela única por meio de deposito nas contas bancarias abertas pelo MEC (Ministério da Educação) através do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), e seu valor é calculado com base no número de alunos matriculados na escola segundo o Censo Escolar do ano anterior e os avanços obtidos pelo Estabelecimento de Ensino no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). O dinheiro destina-se à aquisição de material permanente; manutenção, conservação e pequenos reparos da unidade escolar; aquisição de material de consumo necessário ao funcionamento da escola; avaliação de aprendizagem; implementação de projeto pedagógico; e desenvolvimento de atividades educacionais.
O FNDE é responsável pelo financiamento, normatização, coordenação, acompanhamento, fiscalização dos recursos aplicados.
Escolas Municipais receberam no dia 17 de junho os recursos referentes ao Programa Dinheiro Direto da Escola:
• Escola Municipal Manuel Marques Rosa - R$ 529,40
• Escola Municipal Therezinha App. Bagatin – R$ 2.947,80
• Pré-Escola Municipal Tia Maria – R$ 2.973,00
• Escola Municipal Princesa Isabel – R$ 3.279,60
• Escola Municipal Professor Adriano Franco – R$ 4.472,10
• Escola Municipal Monteiro Lobato – R$ 5.473,80.
Sendo que os responsáveis pelo recebimento, execução e prestação de contas dos recursos são as unidades executoras de cada Entidade, ou seja, a APM (Associação de Pais e Mestres). Cabendo a Prefeitura do Município a fiscalização e o encaminhamento da prestação de contas ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ESTUDO BÍBLICO - A ÉTICA DO NAMORO CRISTÃO

A ÉTICA DO NAMORO CRISTÃO

Prov. 12; 23: 22; 3: Hb 11; 7

Com estes textos queremos dizer que, esse estudo é de caráter Preventivo.

“O NAMORO” UM FENÔMENO
(Pv 30; 18, 19 e Ecl 4; 9 a 12).

NAMORO É: Procurar inspirar amor a alguém.

Conforme se entende em nossa cultura, podemos definir o Namoro como sendo um relacionamento entre pessoas de sexo diferentes, visando um melhor conhecimento mútuo e ajustamento de duas Personalidades, com o propósito último de união Matrimonial. É o primeiro passo de uma longa caminhada, este passo é decisivo e pode determinar como será o futuro do Jovem.

.1- PORQUE O NAMORO É IMPORTANTE?

1- Porque durante este período, acontece a confirmação ou não da vontade de Deus.
2- Porque como experiência humana, Deus pode usar este período de tempo, para transmitir lições aos seus filhos.
3- Porque é neste período de aprendizagem, que o jovem casal vai conhecer o Caráter, a Personalidade e o Temperamento um do outro.

.2- QUANDO O JOVEM DEVE COMEÇAR A PENSAR NO NAMORO?

Para melhor compreensão do assunto, vamos analisar o seguinte.

A Psicologia que estuda o comportamento do Indivíduo, separou a vida em três fases distintas, são elas:

INFANTIL – de 1 aos 10 anos de idade.
ADOLESCÊNCIA – dos 11 aos 25 anos de idade.
ADULTA – dos 26 anos até a morte.

A mesma Psicologia divide a fase da Adolescência, em três períodos, são eles:

.1 – Pré-Adoloescência – (também chamado de “Pubescência ou primeira Adolescência”). Que começa cerca dos 11 anos e continua até aos 15 anos de idade.

.1 – Adolescência – Abrange o período dos 15 anos até aos 18 ou 20 anos de idade.

.3 – Adolescência Final – (também chamado de “Juventude”). Que começa cerca dos 18 ou 20 anos e se estende pela casa dos 25 anos de idade.

Vejamos que, quando o indivíduo está vivendo no 1o período, ele não está apto a tomar decisões, e nem em assumir responsabilidades, portanto não é o momento certo para sequer pensar no Namoro.

Quando o indivíduo está vivendo no 2o período, ele já está no processo de preparação para alcançar a Maturidade.

A Maturidade se alcança entre o final do 2o e o início do 3o período da Adolescência.

Sendo assim, o Namoro só deve acontecer, quando houver Maturidade.

Maturidade aqui, tem a ver com estar preparado Socialmente, Mentalmente, Espiritualmente e Financeiramente, para poder, Namorar com responsabilidade.
Devemos entender que, para tudo existe o tempo certo, para confirmar isso, leiamos Ecl 3; 1 e 5.

ESTAR PREPARADO
.- SOCIALMENTE – Tem a ver com estar pronto para viver segundo as regras que regem um Instituto, ou seja uma Sociedade. Para melhor compreender, vamos definir o que é uma sociedade; É uma reunião de pessoas que tem a mesma origem, os mesmos usos e as mesmas leis.

.- MENTALMENTE – Diz respeito a maneira individual de pensar e julgar.

.- ESPIRITUALMENTE – Tem a ver como a comunhão com Deus e com o Corpo de Cristo, que é a Igreja.

.- FINANCEIRAMENTE – É ter ciência dos problemas financeiros e econômicos.

O Namoro Prematuro é Prejudicial por Algumas Razões Básicas.
A) Provoca crise no relacionamento com os Pais.
B) Interfere no bom andamento dos Estudos.
C) Pode destruir Sonhos em relação à Vocação Profissional.
D) Provoca enfraquecimento Espiritual.
E) É Impossível Deus aprovar um Namoro Prematuro. Fora do tempo.

Este período que antecede o tempo da Maturidade para o Namoro, os Jovens devem investir e muito no desenvolvimento do potencial nos estudos, nas amizades saudáveis, no relacionamento com a família e nas atividades da Igreja. Esta é a fase de formação, e não de compromisso com o Namoro, que é o passo que precede o Casamento.

.3- A ESCOLHA.

Dentre as escolhas mais importantes da vida, existem três que são decisivas:
1) A escolha do Salvador e Senhor da vida - 2) A escolha da Profissão - e 3) A escolha do futuro Cônjuge.

Hei! Cuidado com as motivações erradas ao fazer a escolha.

EXEMPLOS DE MOTIVAÇÕES ERRADAS.

- Nunca escolha alguém, por causa do dinheiro.
- Nunca faça uma escolha olhando apenas a beleza estética.
- Nunca escolha alguém por ser muito sensual.
- Não se precipite na escolha, apenas para se ver livre dos Pais.
- Nunca escolha alguém, forçado, obrigado por uma profecia casamenteira... , Cuidado.
- Não faça uma escolha, pensando apenas nos impulsos sexuais.
- Nunca faça uma escolha, cultivando na mente, fantasias Matrimonial.

É preciso deixar claro que, “Casamento não é doril, que casou o problema sumiu...”.

Cada uma dessas razoes satisfaz algumas necessidades, muito embora nenhuma delas por si mesma, possa ser a base para uma união conjugal amadurecida e estável. O Cristão alem da direção do Espírito Santo, deve agir com Bom senso. Dessa forma estaremos fazendo uma boa escolha.

FAZENDO A ESCOLHA. (Gn 24).

A Bíblia fala pouco sobre a escolha do cônjuge, isto porque nos tempos Bíblicos a escolha não era responsabilidade dos envolvidos diretamente, consideremos por exemplo, A escolha da Esposa de Isaque.
Deus pode dirigir o jovem que se submete à sua vontade no momento de fazer a escolha.para se fazer a escolha é imprescindível quatro coisas básicas: Oração, Paciência, Submissão e aceitação.

O que deve estar na mente do jovem, é que Deus instituiu o casamento com o propósito de proporcionar companheirismo, apoio mútuo e expressão sexual, declarando na sua Palavra que o casamento é digno de Honra.

Vamos Observar Agora, os Critérios Para se Fazer uma Boa Escolha.

. – ATENTANDO PARA AS CONVICÕES CRISTÃS. (2 Co 6; 13 a 18: Gn 24; 3: Amós 3; 3 e Neem 13; 26 e 27). A questão é saber se a pessoa é regenerada ou não, se nasceu de novo ou não. (o perigo do casamento misto, Ex 34; 11 a 16: Dt 7; 1 a 6 e 1 Rs 1; 1 a 8).

Quais as implicações de um relacionamento misto?

.1- Não haverá unidade Espiritual, (1 Co 2; 14).

.2- Sem o Espírito Santo, a mente do incrédulo é hostil às coisas de Deus, e esta hostilidade se manifestará ou em forma de agressão, ou através da indiferença (Rm 8; 7).

.3- Não será possível caminhar juntos em harmonia, por que, os princípios que regem a vida de um, não são os mesmos que regem a vida do outro.

.4- É impossível haver comunhão entre Trevas e Luz, Justiça e Injustiça.

.5- As conseqüências da mistura, quando os filhos de Deus se misturaram com as filhas dos homens, (Gn 6; 2, 6 e 7). A recomendação de Deus e a triste queda de Sansão (Dt 7; 3 e 4).

“Quem casa com uma pessoa descrente, casa-se muitas vezes, com as suas descrenças”, (Esd 9 e 10: 2a Co 6; 16). Como viver com alguém aqui, que não ficará a eternidade conosco? Sem Cristo no centro do Relacionamento, a união terá um toque de superficialidade.

. – A DIFERENÇA DE IDADE – Entre os dois, deve ser coerente.
A diferença exagerada de idade, pode ser a causa de conflitos no futuro. É bom agir com bom senso, ou seja, não decidir apenas com a emoção, mas sim com a razão.
. – O NÍVEL CULTURAL – Quando muito diferente entre o casal, também pode ser a causa de muitos conflitos no relacionamento. Cultura se adquire, por isso não é razão para desfazer um namoro, noivado ou casamento, basta esforça-se para adquirir o mesmo nível de conhecimento e cultura que o outro.

. – COR DA PELE – Quando diferente entre o casal, não é jugo desigual, mas seria importante os dois se prepararem, para enfrentar as atitudes provocadoras de uma sociedade que ainda é muito racista. Quando os dois estão maduros para enfrentar isso, até mesmo dentro da família dele ou dela, não há problema nenhum.

. – TEMPERAMENTOS DIFERENTES – Uma das causas, do fracasso relacional entre os jovens casais, é a incapacidade para assimilar as diferenças. O que pode acontecer, quando ela é Melancólica (super-introvertida ) e ele é Sanguíneo ( super extrovertido).

. – QUANDO UM DOS DOIS TEM PAIS FINANCEIRAMENTE BEM SUCEDIDOS – Há muitos Maridos e Esposas que sofrem com a interferência dos Pais, quando estes bancam tudo para o casal. Sempre que eles assim o fazem, a tendência é que se sintam “donos” do casamento dos filhos, e isso não é nada positivo.

. – OS INTERESSES DOS DOIS – A profissão que exerce não vai interferir no relacionamento? Na vocação ministerial? os objetivos que os dois tem em mente para o futuro, podem serem alcançados sem afetar a saúde relacional?

Perguntas a serem feitas a si mesmo, antes de fazer a Escolha:

PARA AS MOÇAS.

1) Ele é trabalhador e está disposto a dedicar tudo ao casamento?
2) Como ele trata a mãe e as irmãs? Procure conversar com os Pais dele para saber o que eles tem a dizer sobre o filho.
3) Será que Deus já o libertou das antigas ligações superficiais do passado?
4) Você pode realmente confiar nele?
5) Ele está dando de si mesmo sacrificialmente, para atender as necessidades de terceiros? Ele trataria bem a sua família amanhã quando estiverem casados?
6) Ele administra bem o dinheiro que ganha?
7) Ele é generoso quando necessário, sabe economizar quando as coisas apertam um pouco?
8) Será que ele sabe passar falta e ter em abundância?
9) Ele é bondoso para você, ou tem habito que espera que modifique?
10) Ele a pressiona para que abaixe seus padrões na área do relacionamento? Ele gosta de crianças?
11) Para ajudar a desfazer uma possível nuvem de romantismo em sua mente, observe a aparência do Pai dele. É possível que ele tenha uma aparência igual quando estiver com a idade do Pai. Você o amaria com a mesma intensidade daqui vinte ou trinta anos?

PARA OS RAPAZES.

1) Ela é trabalhadora? Um dia quando ela não estiver por perto, dê uma olhadinha no quarto dela... Assim será a casa de vocês amanhã.
2) Ela cuida bem das suas roupas e de sua aparência sem contudo ser escrava da moda?
3) Ela é uma moça asseada?
4) Pergunte a si mesmo, será que eu gostaria que nossa casa fosse como a casa dela é em termos de limpeza?
5) Como ela trata os Pais? O casamento não muda drasticamente os hábitos pessoais... Tal filha, tal esposa amanhã.
6) Pergunte aos Pais dela, o que eles tem a dizer sobre a filha?
7) Você realmente confia nela?
8) Ela é super sensível, por qualquer coisa se ofende?
9) Ela é uma boa ouvinte?
10) Ela gosta de crianças?
11) Observe a mãe dela, talvez amanhã, quando estiver com a idade da mãe, ela tenha a mesma aparência. Você a amaria com a mesma intensidade daqui a vinte ou trinta anos?

.4- COMO NÃO DEIXAR O NAMORO PERDER SUA REAL IMPORTÂNCIA?
(1 Co 6; 19, 20: 1 Pd 1; 15 e Dn 1; 8)

. – Assumindo um compromisso que tenha como propósito último o Matrimônio. O Cristão não pode ser um namorador irresponsável, manipulador de sentimentos, namorando como e quando lhe venha a vontade. Isto não quer dizer que o jovem é obrigado a casar-se com a primeira(o) namorada(o).

. – Assumindo um compromisso com a certeza, de que o Amor de Deus está no centro deste relacionamento. Como podemos saber isso? Através das qualidades do Amor Ágape que Paulo relaciona em 1 Co 13; 4 a 7.

1 Amor Paciente ( sabe esperar ).
2 Amor Confiança ( não arde em ciúmes ).
3 Amor Equilíbrio ( não é super vaidoso ).
4 Amor Humildade ( reconhece seus erros ).
5 Amor Gentileza ( não se conduz inconvenientemente ).
6 Amor Caridade ( não é egoísta ).
7 Amor Temperança ( não se irrita ).
8 Amor Perdoador ( não guarda mágoa ).
9 Amor Ajudador ( nunca diz bem feito ).
10 Amor Sofredor ( aceita sacrificar-se ).

. – Assumindo um compromisso com a Santidade e dizendo sempre não às infiltrações das impurezas no relacionamento (1 Tes 4; 4, 7, 8 e 1 Tm 4; 12).

COMO TUDO PODE COMEÇAR? ( O PROBLEMA DO ACONCHEGO EXCESSIVO.)

O perigo da familiaridade que gera o desrespeito, quando os dois apenas tentam demarcar áreas proibidas e do resto vale tudo. É assim que atei-se a chama, abaixam-se as defesas naturais, rebaixam os padrões da moral, aí, os dois já estão se metendo em apuros.

Quando o casal está abraçado, são tentados e abrasados e então os vulcões se encontram e começa a erupção conjunta. A recomendação do Apóstolo Paulo em 1 Co 7; 9 foi esta: “Mas se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se”. A razão pela qual Paulo deu este conselho, é porque mais cedo ou mais tarde as tensões do abrasamento se aflorarão incontrolavelmente. E quais são os passos? Carinho – Carícias – Permissividade – Descontrolo.

É difícil ou quase impossível o convívio entre um homem e uma mulher abrasados, sem irreversivelmente, haver o prosseguimento no processo até o ato sexual, ( a fornicação ) referindo-se aos casais de namorados.

O abrasamento leva a poluição moral, como entrega dos seios, depois a manipulação dos órgãos genitais ou seja “masturbação mútua”.

Como Sansão, muitos tem se feito segundo o costume dos jovens do seu tempo (Jz 14; 10 e Sl 1; 1). Nossa conduta não pode ser pautada pela conduta deste mundo. Como a Bíblia especifica esta atitude de poluição moral ao namoro? (Ez 23; 3: Os 2; 2). Aos olhos de Deus é prostituição e adultério.

(Provérbios 6; 27)
uma das razões porque muitos jovens estão se casando cedo demais, é porque no namoro, ateiam um fogo que depois não conseguem apagar honradamente, e são forçados pelo próprio senso de culpa, a um casamento que termina antes mesmo de começar.

.5- CONSELHOS PARA NÃO PASSAR DOS LIMITES.

1- Cultive um relacionamento que glorifique o nome do Senhor (1 Co 10; 31).
2- No início do namoro, planejem atividades que envolvam participação em grupo.
3- Evite estar a sós por longo tempo para não ceder a tentação de transgredir princípios da Palavra de Deus, passando dos limites (1 Co 10; 12). Lembre-se o tempo chegará.
4- Evite a todo custo se entregar ao aconchego e as carícias, pois fazendo assim estarás evitando que se acenda um “fogo” que será difícil de apagar, tudo depende de vocês, se houver esforço para evitar o pecado, Deus os abençoará (Tg 4; 7).
5- Desenvolva no ambiente do namoro um espírito de Louvor e Adoração.
6- Desenvolva um tipo de comunicação, que não venha desperta-los sexualmente (1Ts 4; 5).
7- Coloque a Palavra de Deus, como regra de Fé e prática (Sl 119; 5, 9).
8- Nunca permita que suas paixões dominem sua razão e bom senso (2 Tm 2; 22).
9- Procure ler bons livros sobre este assunto.
10- Use como termômetro, seu nível de vida Espiritual.
11- Tudo que começa com Deus, termina bem.

JOVEM, VOCÊ NASCEU PARA SER UMA BENÇÃO, PORTANTO PERMITA TAMBÉM QUE O SEU NAMORO, SEJA UM CANAL DE BENÇÃOS EM SUA VIDA.

NATANAEL CORTEZ

TEL.: 0**44 – 3641-2199 / 9958-8504 / 9955-7570
http://www.natanaelcortez.com.br/
http://www.radiofontedavida.blogspot.com/
E-mail: natanael@natanaelcortez.com.br
msn: radiofontedavida@hotmail.com

ESTUDO BÍBLICO - ORAÇÃO, JEJUM e CONSAGRAÇÃO.

ORAÇÃO, JEJUM e CONSAGRAÇÃO,
A FORTALEZA ESPIRITUAL DO CRENTE!

Texto Efésios 6. 10-13; 2ª Coríntios 10. 3, 4.

Introdução:
É comum encontrarmos pessoas desejosas em viver uma vida de Vitórias e Vitórias, porém, quando conversamos com tais pessoas nem sempre elas querem pagar o preço para alcançar a tão almejada vida de Vitórias.
Mas, a realidade é que, sem pagar o devido preço, absolutamente ninguém consegue viver essa vida de Vitórias.
Jesus, o nosso maior exemplo, conquistou grandes vitórias. Destacamos aqui, por Exemplo, a sua vitória sobre a Morte na Cruz do Calvário, quando Ressuscitou no terceiro dia. Porém, Ele pagou um alto preço por tantas vitórias. A Bíblia nos informa que o seu Ministério foi inteiramente marcado por uma vida de Oração, Jejum e Consagração.

Neste mundo, o Crente vive em um verdadeiro Campo de Batalha Espiritual, onde só tem vitórias, se estiver devidamente preparado Espiritualmente para vencer as forças do inimigo.
O Apóstolo Paulo na carta aos Efésios no capítulo 6 e versículo 10, escreveu que a Fortaleza Espiritual do Crente está no Senhor e na Força do Seu Poder. Essa Fortaleza Espiritual só pode ser construída por meio da Oração, do Jejum e da Consagração.

O assunto que vamos discorrer refere-se, ao compromisso individual de cada Crente com Deus.

A ORAÇÃO

No sentido geral a palavra Oração é definida como a Ação de Orar.
Já a palavra Orar tem duas acepções:
Orar como prática da Oratória – que é a Arte de Falar em Público (Ex. Palestrante, Pregador, Professor, etc.).
E Orar como prática da Comunhão com Deus – Esse é o nosso assunto.

Um dos temas mais importantes da Bíblia é a ORAÇÃO.
Entretanto ninguém aprende orar falando da Oração, mas, Orando de fato.
A Oração não é um dever piedoso que faz parte de seguir a Jesus, mas é um pesado serviço de guerra.

A Oração fortalece a Comunhão do Crente com Deus, quanto mais o crente ora, mais ele desfruta a Presença de Deus em sua vida.
Infelizmente, a razão do fracasso espiritual de muitos crentes é a falta dessa Presença de Deus na sua vida. Enquanto que Jesus disse: “Sem Mim nada podeis fazer” em João 15. 5c encontramos muitos crentes querendo fazer tudo sem consultar a direção e a vontade de Deus, e ainda querem que Deus lhes conceda a vitória. “Ora, se o Crente não anda com Deus, porque é que Deus tem que andar com o Crente?”.
Para que a presença de Deus esteja na vida do Crente, é preciso o Crente estar na vida de Deus!
Em Gênesis 5. 24, a Bíblia não diz: “Andou Deus com Enoque”, mas diz: “Andou Enoque com Deus, e Deus para si o tomou”. Ainda em Gn 6. 9, Noé andava com Deus e ele e toda a sua família foram salvos das águas do dilúvio.

Portanto, se o crente deseja a Presença de Deus em sua vida, deverá manter intima comunhão com Ele através de uma vida de constante Oração.
Deus prometeu bênçãos ilimitadas na sua Palavra ao crente que ora. Por isso, todo o inferno se joga contra uma pessoa que ora. Em Iª Timóteo 2; 1, Paulo escreveu: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas...” Ele dá, portanto, lugar de destaque à Oração.

A Oração é a primeira, a maior, a mais importante. Por quê?
Porque a nossa atitude diária só tem conteúdo eterno, na medida em que oramos;
E porque satanás ainda tem poder sobre todos aqueles que não são pessoas de oração.

Através da Oração sincera, o Crente dá oportunidade a Deus de revelar-se por meio dele.

Orar é falar com Deus!
Orar não é monologar, e sim dialogar, ou seja, conversar com Deus. Existem muitas pessoas que quando estão orando, parece mais que está pregando para Deus; dizendo o que quer que Ele ouça, sem preocupar-se com o que Ele tem a dizer. Este tipo de oração é muito fraca.
É muito mais importante que o crente primeiro ouça a Deus, do que Deus o ouça.

Uma das maneiras excelente de ouvir a Deus é orar com a Bíblia aberta à nossa frente. Se lermos um versículo e pedirmos a Deus que nos mostre seu significado, Ele o comunicará à nossa mente.
É assim que Deus fala conosco. O Espírito Santo é nosso guia (João 16; 13) – Ele nos guiará em toda a verdade. Quando o Espírito Santo nos revela uma verdade, tornando-a clara para nós, esse é o momento de adorarmos a Deus e agradecer-lhe pela lição que nos ensinou. Depois lemos um pouco mais até que Ele nos fale outra vez, pela Sua Palavra. Que maravilhosa forma de orar!

Qual a importância da oração na vida do Crente?
Já vimos que através da oração, o crente fortalece a sua Comunhão com Deus. Uma outra, das grandes importâncias da Oração, é que através dela, acontece o crescimento da vida Espiritual do Crente.

Entendemos que o Espírito do homem é possuidor de cinco faculdades: Fé, Amor, Reverência, Esperança e Adoração.
Em assim sendo, quanto mais o crente ora, mais ele faz crescer e desenvolver:
A sua Confiança em Deus através da sua Fé;
O seu Desejo por Deus através do seu Amor incondicional a Ele sobre Todas as Coisas;
O seu Respeito por Deus e por sua obra através da sua Reverência a Ele;
O seu Desejo de viver Eternamente com Deus através da sua Esperança NEle;
E o seu Desejo ardente em Adorar a Deus por todos os seus Atributos.

Portanto, o desenvolvimento Espiritual do crente depende muito da oração.

O Processo da Oração!
Jesus, o nosso maior exemplo de Oração nos ensinou o processo da Oração. Vejamos:
Em Mateus 6. 6 Ele disse: “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto. E teu Pai, que vê secretamente, te recompensará”.

Quando Jesus disse estas palavras, ele se referia mais a um estado de espírito do que a um aposento com uma porta fechada. O importante é que o crente fique a sós com Deus. O crente pode ficar a sós com Deus onde estiver.
Algumas pessoas oram mais quando estão caminhando por um bosque;
Outras preferem o quarto, separado de outras pessoas;
Algumas conseguem ficar “a sós” mesmo quando estão rodeadas por outras pessoas.
O importante nisso tudo é ficar a sós com Deus. E Ele que vê secretamente, recompensará o Crente com toda a sorte de bênçãos.
Naturalmente, devemos orar em todos os lugares em que estivermos. A quem oramos e o modo como oramos, é mais importante do que o lugar onde oramos.
COMO DEVEMOS ORAR?

Jesus nos ensinou a orar muito bem: “Portanto vos orareis assim”.
É preciso obedecer a ordem de prioridades na Oração modelo em Mateus 6; 9 ao 13. Vejamos:

1 – Pai nosso – O que faz com que os crentes sejam irmãos uns dos outros, é o fato de terem o mesmo Pai. No dia em que a pessoa arrepende-se de seus pecados e confessa que Cristo é o seu Salvador, ela torna-se filho de Deus e membro do grupo universal de irmãos. Quando o crente diz “Pai nosso” está confessando que todos os filhos de Deus são seus irmãos.

Deus divide os homens em dois grupos: aqueles que são seus filhos, e aqueles que não são seus filhos. A nós cabe, portanto, fazermos à escolha do grupo ao qual pertencemos.
Só pode dizer “Pai nosso” aquele que é filho de Deus.

2 – Que estás nos Céus – Quando o crente diz “que estás nos céus” está reconhecendo sua cidadania.
Podemos prontamente reconhecer um Cidadão dos Céus. Sua fala e o seu modo de agir revela quem ele é.
Um cidadão dos céus está sempre a falar de Jesus e do seu “lar”. Sua conversa não é rude. Ele é tardio para irar-se. Suas palavras são verdadeiras e ternas.

Nossa oração e nossa adoração a Deus só serão aceitáveis, diante dEle, se nossas riquezas e nosso lar estiverem nos céus. A certeza de viver no céu após a morte, é um dos traços que distinguem o crente das outras pessoas do mundo. A fé no invisível e no futuro, distingue o crente do incrédulo. Ela distingue o homem que ora, do que não ora.

3 – Santificado seja o Teu Nome – É honrar o nome de Deus.
Pense no que significa o nome de Deus. Deus é onipotente; é onisciente. Ele está em toda parte. É proprietário de riquezas ilimitadas, e de nada tem falta. Portanto, se Deus colocar o Seu nome em qualquer folha escrita, podemos estar certos de que Ele é capaz de cumprir o que assina.

Para que a oração do crente alcance o objetivo desejado, ele precisa crer que Deus fará o que promete, quando pedi em Seu nome. Sua Palavra contém muitas promessas. Duvidar da Palavra de Deus é um insulto ao Seu nome. É como se recebêssemos um cheque assinado por Ele, e nos recusássemos ir ao banco descontá-lo, por não acreditarmos que Ele possuísse fundo suficiente para cobri-lo.

As pessoas têm muita facilidade para acreditar nos homens, e parece que têm muita dificuldade para crer em Deus.
Como pode o crente esperar que Deus atenda suas orações, quando dá mais valor ao nome dos homens do que ao dEle? Quem crê na palavra dos homens mais do que nas promessas de Deus, na verdade não sabe orar. Pois, não está confiando nas promessas que Deus deu em Seu nome, acima de tudo.

Paulo disse: “Todo aquele que invocar o nome do senhor será salvo” (Rm 10; 13).
Jesus disse: “E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis” (Mt 21; 22).
Deus afirma: “Eu sou o Senhor que te sara” (Êx 15; 26).
Filho de Deus, crente em Jesus, apresente-se a Deus, em oração, essas promessas assinadas com Seu nome. Ele responderá!

4 – Venha o Teu Reino – Não existe um reino como o de Deus. Não existe um reino como o nosso Deus.
O Reino de Deus É o Governo Divino sobre os homens.
Quando o crente diz: “Venha o Teu Reino”, é o mesmo que aceitar o governo, o domínio e a orientação de Deus sobre qualquer decisão sua. Buscar o Reino de Deus e a Sua Justiça em primeiro lugar, é se entregar ao inteiro dispor de Deus para o Seu serviço.

O Reino de Deus existe no presente.
O reino de Deus está no Céu, na Terra e também no coração do homem que recebe a Cristo (Lc 17; 20, 21). O reino de Deus é diferente de qualquer outro reino do mundo. Seu reino é de natureza espiritual. “O Reino de Deus não vem com visível aparência” (Lc 17; 20). Como ele se acha no coração do crente, não poderá ser visto, a não ser pela vida e pelos atos de seus cidadãos. É isso que explica o versículo seguinte: “Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas Justiça, Paz e alegria no Espírito Santo.” (Rm 14; 17).

O Reino de Deus ainda está para vir.
Ele existe no “presente”, mas também ainda está “para vir”. Adorar a Deus também é falar da nossa esperança acerca das coisas futuras. É conversar com Deus acerca do Reino que está dentro de nós, e deixar que Ele nos revele algumas das novas alegrias que teremos no porvir.

5 – Seja Feita a Tua Vontade assim na Terra como no Céu – É orar segundo a vontade de Deus. “E esta é a confiança que temos nEle que se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade Ele nos ouve...” (1 João 5; 14, 15).

Como orar a respeito da vontade de Deus?
Deus tem um plano para cada um de nós. E todo o crente deve em oração, procurar seguir o plano de Deus para a sua vida. Antes de orar por qualquer coisa deve-se perguntar: “Será que estou fazendo o que Deus quer? Meu trabalho é parte de Seu plano?”.
Algumas coisas que pode nos parecer pequenas, na verdade não o são, especialmente se afetarem de alguma forma o plano de Deus. Exemplo: Se eu disser, “não estou com vontade de orar hoje”, isso não é uma coisinha. Se eu não orar, enfraqueço minha comunhão com Deus, e deixo de crescer espiritualmente. Mas, se eu disser: “hoje não estou com vontade de comer peixe”, isso é questão insignificante, e não é necessário orar a esse respeito. Comer peixe ou deixar de comer não afeta o plano de Deus.

Portanto, sobre as coisas que não afetam o reino de Deus, podemos tomar nossas próprias decisões. Estejamos, porém, sempre atentos à voz do Espírito, para que não tomemos nenhuma decisão errada.

O Espírito Santo é quem intercede por nós. Se o crente estiver orando segundo o plano de Deus, o Espírito Santo o assistirá e o ajudará. Mas se orar egoisticamente, então terá que orar sozinho, uma vez que a obra do espírito Santo é interceder segundo o plano de Deus.

Naturalmente, preferimos ser ricos do que pobres; ser saudáveis, e não doentes. Naturalmente, preferimos ficar na pátria, do que ir para um lugar distante; preferimos viver do que morrer.
Mas sendo filhos de Deus, preferimos, antes de tudo, fazer a vontade do Pai. É por isso que podemos afirmar como Jesus: “Contudo, não se faça a minha vontade, e, sim, a Tua.”.

Vimos, portanto, a primeira parte da oração: “Teu Nome”, “Teu Reino” e “Tua Vontade”. Agora vem a segunda parte: “dá-nos”, “perdoa-nos”, “não nos deixe cair” e “livra-nos”.

6 – O pão nosso de cada dia dá-nos hoje – Refere-se as nossas necessidades. Deus supre todas elas.
Filipenses 4; 19: João 15; 7: Mateus 17; 20 e Mateus 19; 26.

“Dá-nos”. Essa petição se parece demais com as que estamos acostumados a fazer. Dá-me alimento! Dá-me casa! Dá-me emprego! Dá-me dinheiro! Dá-me! Dá-me! Dá-me! Este é o único tipo de oração que certas pessoas sabem fazer. Aliás, tais pessoas só oram quando precisam de alguma coisa, e aí, a única petição que fazem é: “Dá-me!”

São pessoas que pensam que Deus só serve para dar-lhes as coisas que elas querem. Elas vêem Deus como se Ele fosse uma espécie de depósito onde se guarda mantimento. Então O buscam, apenas quando precisam de alguma coisa.

Deus já prometeu suprir todas as necessidades do crente. Ele tem alimento suficiente para todos. Mas Ele quer que o crente o busque pelo amor que se tem a Ele, e não por causa das coisas que queremos receber dEle.
Ele galardoa aqueles que O buscam (Hb 11; 6).

7 – Perdoa-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido – O perdão de Deus para nós é na mesma medida em que perdoamos aos outros (Mt 6; 14, 15: 7; 2 e Lc 6; 38).

Cada pessoa estabelece as condições para o seu próprio perdão. Se perdoamos, então seremos perdoados por Deus. Deus não nos perdoará se não perdoarmos aos nossos devedores. Isso é o que a Bíblia diz!

Deus não atende a oração de alguém que ora com espírito rancoroso!
A oração e a adoração a Deus afetam nossa atitude para com os outros. Pense nisto. Como seres humanos, temos certas necessidades de ordem natural que precisam ser atendidas. Qual é o valor da oração e adoração a Deus, se isso não puder ajudar-nos a amar nosso próximo?

Hei! Você tem abrigado ódio em seu coração? Existe alguém a quem você se recusa a perdoar? Então você que se diz cristão, não está agindo como filho de Deus! Não se engane! Não passe mais um dia sequer abrigando amargura no coração, e com espírito rancoroso contra alguém. Peça a Deus que você possa ser semelhante a Jesus. Peça-lhe que lhe conceda ser perdoador, ser cheio de amor, ser cheio de paz. Peça-lhe que seja cheio de retidão, cheio de alegria. Peça-lhe a graça de perdoar, de ser semelhante a Cristo.

Foi isso que Jesus quis dizer quando disse que devemos buscar o reino de Deus antes de tudo.
O Reino de Deus é Justiça, Paz e Alegria no Espírito Santo.

8 – Não nos deixe cair em tentação – Precisamos do poder de Deus para sermos vencedores (Fp 4; 13).
Uma coisa que precisamos sempre dizer em oração é: “Eu nada posso por mim mesmo. Sozinho, nada posso fazer. Preciso do auxílio do Senhor”.
Eis uma maravilhosa promessa: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que possais suportar.”(1 Co 10; 13).

Este livramento é um auxílio que nos vem do Espírito Santo. Por nós mesmos não podemos fazer nada.

9 – Mas livra-nos do mal – Deus nos avisa quando o mal está perto. Veja como isto aconteceu com Abimeleque em Gênesis 20; 1 ao 7.

O Diabo tudo faz para derrotar o crente. E ele conseguiria isso, se não fosse a “muralha” de proteção que o Senhor ergue à nossa volta. Deus sabe que não poderemos crescer espiritualmente, se não passarmos por provas e tribulações. Por isso, de tempos em tempos, Ele retira essa barreira e permite que satanás nos perturbe. Isso ocorre para o nosso bem, mas nós só podemos reconhecer o bem dessas coisas através da oração e adoração a Deus. Quando estamos em dificuldade, a primeira coisa que devemos perguntar a Deus é: “Senhor, que é que queres ensinar-me com isso?”.

As dificuldades podem operar em nosso favor. “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós, eterno peso de glória, acima de toda comparação.”(2 Co 4; 17).

Uma coisa que devemos sempre lembrar é: o Diabo não pode perturbar-nos, a menos que Deus o permita. E, se Ele o permitir, é porque tem um propósito nisso. Mais uma vez temos então que buscar o reino de Deus em primeiro lugar, e então saberemos o que pode nos resultar de bom, naquilo que nos sucede no reino de Deus.

Em primeiro lugar devem vir Louvor, Adoração e Ações de Graças. Depois então podemos pedir o que precisamos e assim nossa oração será com certeza ouvida, atendida e respondida por Deus.

10 – Porque teu é o Reino e o Poder, e a Glória, para sempre. Amém! A oração que Jesus no ensinou termina com essas palavras.

Portanto, o modelo de oração dado por Jesus, inicia com palavras de adoração, e encerra com palavras de adoração. Depois que dermos o primeiro lugar em nossa vida ao Nome de Deus, ao Seu reino e à Sua vontade, poderemos fazer-lhe as petições que quisermos. Sabemos que Ele nos concederá as coisas que necessitamos.

Adorar é reverenciar a Deus. A adoração a Deus é uma forma de culto. Portanto,
A oração implica também em adoração. Conversando com Deus freqüentemente aprendemos a utilizar o Seu Poder.
Adorar a Deus requer dar o primeiro lugar ao Seu nome, ao Seu reino e à Sua vontade, sempre que oramos.
O JEJUM
De acordo com o dicionário Aurélio, temos a seguinte definição de Jejum:
“Jejum é a Abstinência total ou parcial de alimentação em determinados dias, por penitência ou prescrição religiosa ou médica”.

O Jejum é a seqüência da oração – Onde a oração pára, o jejum prossegue.
Há certas montanhas que somente a oração usual não move, isto é, não dá a força necessária para se obter o desejado.

A Oração com Jejum, vai além do impossível, cancela a lei natural, faz o impossível tornar-se possível. Jesus disse: “...tudo é possível ao que crê” (Mc 9. 23b) – É a chave mestra para abrir o impossível.

QUAL A RAZÃO PRINCIPAL DO JEJUM?
O homem foi feito por Deus dotado de Espírito, Alma e Corpo, com a intenção de que o espírito reinaria sobre a alma e o corpo.
Porém, depois que o pecado, por intermédio de Adão entrou no mundo, esta posição se inverteu.
Hoje o corpo reina, a alma continua sendo serva e o espírito escravo – Portanto, temos duas vidas vivendo no nosso corpo: a vida adâmica, herdada de Adão, e também a nova natureza, herdada de Cristo, a semente incorruptível (1 Pe 1. 23).
O apostolo Paulo nos fala destas duas vidas, que vivem em constante conflito, desunião. Na realidade, não há ambiente para ambas viverem bem numa só casa, pois uma está sempre querendo sufocar a outra; uma verdadeira guerra (Rm 7. 22-25).
Em 1 Co 2. 14, lemos: “ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, ...” o v. 15 conclui “...o homem espiritual compreende e discerne bem a tudo, e ele de ninguém é discernido”.

COMO ENTÃO PODEMOS AJUDAR A NOVA NATUREZA?
Naturalmente com oração e jejum – Porque o objetivo principal do jejum é trazer o homem natural para o espiritual.

HOMEM NATURAL – Atributos da Carne
Egoísmo, Sem Amor, Falhas, Temor (medo), Sem visão, Falta de Fé, Sem Poder, Não Compreende as coisas de Deus, Duvidas. ...
HOMEM ESPIRITUAL – Os dons do Espírito
Ousadia, Obediência, Discernimento, Amor, Poder, Fé, Visão, Os Frutos do espírito. ...

Há um fato bastante interessante na Bíblia que nos faz compreender porque a oração com jejum transporta o homem do natural para o espiritual – Mt 17. 14-21.
Jesus classificou o homem natural de geração incrédula e perversa, sofredora e de pouca fé.
Porque não podemos nós expulsá-lo – posição do homem natural – há certas montanhas que a oração usual não move – a expressão em Mc 9. 29 diz: “Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum”.
Não pode sair com eloqüência, com a posição de discípulo, de aluno de Jesus, com conhecimento Bíblico, com tempo de Ministério, com experiência – Não. “a não ser com oração e jejum”, a arma infalível.

Adão e Eva antes da queda viviam no lugar mais perfeito do Planeta Terra. Água pura; o Sol com sua temperatura sem muito calor; o frio da noite não molestava apesar do fato de eles não possuírem roupas; as sombras das arvores abrigando-os; não havia poluição; Deus passeava com eles na brisa da Manhã: um verdadeiro paraíso.
A desobediência de Adão e Eva, comendo do fruto proibido, foi a causa original da queda do homem, e da perda do domínio sobre o Jardim e a Criação (Gn 2. 15-17; 3. 1-7)

Jesus restaurou o que o inimigo havia tirado do homem, quando jejuou 40 dias e 40 noites (Mt 4. 1-11).
Como já vimos Adão e Eva quando foram tentados estavam no melhor lugar deste planeta, enquanto que Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao pior lugar que este planeta pode oferecer, para ser tentado, testado e provado pelo diabo (o deserto).

Alguém disse que no monte da tentação o calor do dia era de abrasar com a temperatura atingindo quase 50 graus centígrados; provavelmente não havia sombra nem água; era o pior lugar para se testar alguém.

O primeiro Adão aceitou e comeu; o Segundo Adão (Jesus Cristo) recusou e venceu.
Jesus jejuou para mostrar aos seus futuros seguidores que o impossível se torna possível através do jejum; e também porque sua natureza humana precisava obter a fé necessária para desempenhar seu ministério, que começou depois da grande vitória, quando jejuou 40 dias e 40 noites.

Como pode o homem vencer o diabo em todas as circunstâncias da vida? Somente com oração e jejum.
O jejum confunde o diabo.

Há 10 áreas na vida do homem que são: MORAL, SOCIAL, ESPIRITUAL, CULTURAL, ECONÔMICA, POLÍTICA, PSIQUICA, FÍSICA, CÍVICA e PROFISSIONAL.
É usando uma destas áreas que o diabo tem acesso ao homem e o domina.
Estas áreas são alvos fáceis para o diabo quando este encontra o homem natural. Mas quando o diabo vem ao homem espiritual e o encontra cheio das suas qualificações, não há brechas, e o diabo fica confuso porque a única maneira através da qual pode dominar o homem é por uma dessas áreas.

O primeiro Adão não jejuou o fruto proibido, e o diabo o venceu.
Jesus, o segundo Adão, jejuou e obteve vitória sobre Satanás.

Da mesma forma Jesus também nos ensinou a Jejuar. Leiamos em Mateus 6. 17, 18.
Ungir a cabeça e lavar o rosto indica que é necessário uma previa preparação espiritual, através de uma vida de Santificação e oração para oferecermos este Sacrifício a Deus a fim de agradá-lo.
É muito importante também, uma preparação do organismo, diminuindo a quantidade de alimentos nas refeições gradativamente para além de não sofrer um desconforto e não parecer aos outros que se está Jejuando.
Lembre-se que para Deus o que mais importa no sacrifício, é a Intenção, e não o sacrifício propriamente dito.

OS TRÊS TIPOS DE JEJUM.
A Bíblia fala de três tipos de jejum. Ainda que diferentes em maneiras produz os mesmos resultados.

1º - O Jejum Sobrenatural – Sem alimento e sem Água.
No natural o homem pode jejuar poucos dias sem alimentos e sem água, porém não é aconselhável fazer um jejum desse tipo, a não ser Divinamente inspirado ou dirigido pelo Espírito Santo.
Moises fez este jejum (Êx 34. 27, 28).

2º - O Jejum Natural Completo – Sem alimento, mas com água.
A água não quebra o jejum, porque água não é alimento e sim elemento essencial para o corpo e o organismo. E quebrar o jejum é Ingerir alimentos antes do tempo estabelecido para terminar o jejum.
A água não contém calorias e nutrientes. Não possui gorduras, não tem sabor nem cor, nem cheiro.
No natural, o homem pode praticar o jejum sem água por no máximo três dias. A partir daí é necessário repor a água perdida, porque corre o risco de sofrer desidratação.

3º - O Jejum Natural Parcial – Sem alguns tipos de Alimentos – Por exemplo: só com frutas.
Daniel praticou este tipo de jejum (Dn 10. 3).
Deus queria que o seu povo, logo que saísse do Egito, jejuasse. Ele sabia que eles não podiam realizar o jejum completo na peregrinação. Jeová enviou o Maná, para que disso eles se alimentassem, ao invés do “manjar desejável” do Egito.
Sendo assim, ao se alimentarem do Maná, estavam praticando o jejum parcial.

O JEJUM TEM QUE SER COM PROPÓSITO.
Deve haver um objetivo, um alvo a alcançar quando se jejua. O jejum não deve ser feito pelo mero fazer, tem de haver uma meta. Nunca chegaremos a um lugar, se este lugar não for determinado. Se sairmos de casa para um lugar que não sabemos existir, jamais chegaremos lá.

Deve-se jejuar quando estiver: sob Punição (2 Sm 12. 16-23), sob Julgamento (1 Rs 21. 27-29), em Necessidade (Ed 10. 6), em Perigo (Et 4. 1-3, 15-17), em Preocupação (Dn 10. 3), em Aflição (At 27. 9), em Conflito Espiritual (Mt 4. 1-11).
Quando parte de nós a necessidade de jejuar, devemos jejuar consciente daquilo que queremos. Porém, quando a idéia vem do Espírito Santo, não devemos questionar nem nos preocupar: Logo saberemos a razão: Ele nos mostrará o motivo, quando o momento chegar.
Devemos jejuar para alcançar a Fé necessária para obtermos o desejado. O desejado deve existir.

A CONSAGRAÇÃO

Em Levítico 11. 44 e 1ª Tessalonicenses 5. 23, temos a idéia bem clara da Consagração do Crente.
A Consagração e a Santificação são palavras que dão quase o mesmo significado:
Enquanto que a Consagração significa: Dedicar-se ou preparar-se para o Serviço de Deus;
A Santificação significa: Separar-se para o uso exclusivo de Deus.

É interessante observar em 2º Crônicas 29. 31 que depois de consagrar-se é que o crente deve oferecer sacrifícios para Deus.

Todo o crente deve reservar um período de tempo, no mínimo uma vez por semana, para Consagrar-se a Deus.

Como Deve Ser este Período de Consagração?
Este período de Consagração o crente deve reservar somente para Deus. Nada deve interromper.
Normalmente se intercala o período com Oração, Louvor e Leitura da Bíblia.

Consagração sem Jejum é possível, mas sem Oração, não.

Este é um ato onde o crente Santifica todas as Faculdades do Espírito, Alma e Corpo, para que possa agradar a Deus em toda a sua maneira de viver.

Já vimos no tópico a Oração, quais são as Faculdades do Espírito.
As Faculdades da Alma, portanto, são: Sentimento (ou emoção); Imaginação; Memória; Consciência; e Razão.
Do Corpo são: Visão; Audição; Olfato; Tato; e Paladar.

Quando todas estas Faculdades estiverem consagradas a Deus, então o Crente terá condições de viver uma vida verdadeiramente Espiritual.

Jesus disse aos seus discípulos ao terminar a oração no Getsêmani em Mateus 26. 40, 41: “...então, nem uma hora pudestes vigiar comigo? Vigiai e Orai, para que não entreis em tentação na verdade o espírito está pronto, mas a carne é fraca”.

A Oração; o Jejum; e a Consagração, são armas infalíveis que o crente tem à sua disposição para a destruição das Fortalezas do inimigo.

E através da Oração; do Jejum; e da Consagração, o Crente poderá construir a mais poderosa Fortaleza Espiritual onde poderá abrigar-se na guerra contra os ataques do inimigo.

EM DEUS FAREMOS PROEZAS!

ELE NOS CONVOCA PARA UMA VIDA SANTA!

E VOCÊ, ESTÁ DISPOSTO?

NATANAEL CORTEZ
CEL. (0**44) – 9958-8504 ou 9955-7570
Site: http://www.natanaelcortez.com.br/
Blog: http://www.radiofontedavida.blogspot.com/
E-mail: natanael@natanaelcortez.com.br
TERRA BOA - PARANÁ

Rádio Online Fonte da Vida